14 de maio de 2008

Tecnologia e sustentabilidade marcam a presença brasileira na Beautyworld Middle East

Um dos destaques desta edição do evento será o Brazilian Lifestyle Lounge, uma área especialmente desenvolvida para apresentar alguns dos mais importantes
elementos da identidade brasileira como música, gastronomia, café, jóias, moda e artesanato

Em sua quinta participação consecutiva na Beautyworld Middle East, que acontece de 18 a 20 de maio, no Dubai International Convention and Exhibition Centre, nos Emirados Árabes, a indústria brasileira da beleza apresenta produtos que aliam inovações tecnológicas a práticas sustentáveis. Com um investimento cada vez maior em pesquisa e desenvolvimento, a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) estima que 30% do faturamento do setor provém de produtos colocados à venda nos últimos dois anos.

Cerca de 70 mil novos cosméticos são lançados por ano no mercado brasileiro, atendendo aos mais variados tipos de pele e cabelo, levando em conta a grande diversidade étnica existente no Brasil. As empresas utilizam as propriedades especiais de ativos encontrados na rica flora do país, em especial na região da Amazônia, como fonte de inspiração e matéria-prima para a fabricação de cosméticos. Além de possibilitarem a criação de fórmulas exclusivas, os ingredientes da biodiversidade brasileira são obtidos através de processos de extração renovável, gerando trabalho e renda para as comunidades locais.

O cupuaçu, por exemplo, tem um poder de hidratação 240% maior que a lanolina, ajudando também na proteção da fibra capilar. Já a castanha-do-brasil é rica em ácido oléico, vitaminas e proteínas, dando origem a produtos ideais para evitar o envelhecimento. O açaí possui princípios energéticos e sua alta concentração de antocianina (pigmento que previne contra a degeneração celular) atua como hidratante e suavizante para a pele.

“Os cosméticos brasileiros têm um importante compromisso com o tripé da sustentabilidade. Nossa indústria se preocupa em ser ecologicamente correta, economicamente viável e socialmente justa. A resposta positiva do mercado internacional é uma prova de que estamos caminhando na direção certa”, afirma João Carlos Basilio da Silva, presidente da ABIHPEC.

Nesta edição da Beautyworld Middle East, o Brasil será representado por 15 empresas: Amazônia Natural, Betulla, Bonyplus, GUF Cosméticos, Kanechom, L’acqua di Fiori, Nazca, Neotrat, Never, Nunnat Cosmetics, Phytophilo, Quasar Esthétique, Skala, Sther Cosméticos e Vyvedas. Sob coordenação da ABIHPEC e apoio da APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos), elas estarão localizadas no Hall 2.

Brazilian Lifestyle Lounge - O grande destaque do evento este ano é o Brazilian Lifestyle Lounge, um espaço de 60 m2 que reunirá alguns dos mais importantes elementos da identidade brasileira, como música, gastronomia, café, jóias, moda e artesanato. Desenvolvida para receber convidados VIP, a área busca divulgar uma amostra do conceito brasileiro de bem-estar, além de apresentar outros projetos de exportação bem-sucedidos no país. O lounge contará ainda com uma TV de tela plana que exibirá vídeos institucionais dos setores da indústria envolvidos no projeto, com informações sobre performance, tecnologia e sustentabilidade.

O Brazilian Lifestyle Lounge terá a presença das seguintes entidades e empresas: ABEST (Associação Brasileira de Estilistas –
www.abest.com.br), ABICALÇADOS (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados – www.abicalcados.com.br), ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café – www.abic.com.br), ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – www.abit.org.br), Acessórios Modernos (empresa de bijuterias e acessórios - acmodern@terra.com.br), BM&A (Brasil Música & Artes - www.bma.org.br), Carmel (empresa de bijuteria artística), CCAB (Câmara de Comércio Árabe Brasileira – www.ccab.com.br), Centro CAPE (Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor – www.centrocape.org.br), Chocolates Garoto (fabricante de doces e chocolates - www.garoto.com.br), IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos - www.ibgm.com.br), Jobek (fabricante de redes artesanais – www.jobek.com.br), Perdigão (empresa do ramo alimentício – www.perdigao.com.br), Ramarim (fabricante de calçados - www.ramarim.com.br), Rose Benedetti (empresa de bijuterias finas e acessórios), Stéphanie Classic (fabricante de calçados – www.stephanie-classic.com.br) e Thelure (moda feminina - www.thelure.com.br).

Centro de negócios de Dubai - Para reduzir a distância entre exportadores brasileiros e seus clientes no Oriente Médio, atendendo à dinâmica de demanda local e apoiando atividades focadas nos canais de distribuição, a Apex-Brasil e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB) criaram o Centro de Negócios de Dubai (CN-Dubai).

Com uma área de 560 m², ele está instalado na zona franca de Jebel Ali (Jebel Ali Free Zone), na qual se localiza o maior porto da região e onde será construído o maior aeroporto de carga e passageiros do mundo, possibilitando às empresas estrangeiras que se estabeleçam sem a necessidade de um parceiro local, com isenção de impostos de comercialização e ausência de restrição quanto à repatriação de lucros e capital.

As empresas que comercializam seus produtos através do CN-Dubai contam com o armazém para estoque, apoio administrativo e de inteligência comercial, auxílio em agendamentos comerciais e estudos de mercado.

Dados de mercado – Embora o projeto de exportações da ABIHPEC seja relativamente recente (foi iniciado em 2001), ele já atinge 135 países em todo o mundo, incluindo diversos destinos do Oriente Médio como Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Catar, Egito, Iêmen, Irã, Iraque, Líbano, Jordânia, Síria e Turquia.

De 2003 a 2007, as exportações do setor tiveram um crescimento acumulado de 165%, atingindo US$ 537,5 milhões. Neste último ano, a valorização do real em relação ao dólar provocou alta nas importações do setor, que subiram 26,8%, se comparadas ao ano anterior, chegando a US$ 373,4 milhões. Mesmo com o câmbio desfavorável, a balança comercial continua positiva em US$ 164 milhões.

No mercado interno, a indústria também registrou bons resultados, com um aumento médio de 7,4% em volume e 15,1% em faturamento nos últimos cinco anos. Em 2008, Basilio estima que o setor cresça aproximadamente 11%. A previsão é de que os investimentos se mantenham em US$ 100 milhões ao ano até 2010 e sejam direcionados prioritariamente ao aumento da capacidade produtiva das fábricas já instaladas.

Atualmente, o Brasil é o terceiro maior consumidor de cosméticos do mundo, tendo superado mercado tradicionais como Inglaterra e França e ficando apenas atrás dos EUA e do Japão. De acordo com o Instituto de Pesquisas Euromonitor, o Brasil é o segundo maior consumidor de produtos de perfumaria, cuidados dos cabelos, higiene oral, produtos infantis, desodorantes e produtos masculinos; o terceiro mercado em produtos para o banho e protetores solares; o sétimo em cuidados da pele e o oitavo em depilatórios.

Fonte: Assessoria de Imprensa: Sofia Carvalhosa e Fernanda Bonifácio

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