Porém, muitos grandes sucessos de venda sumiram do mercado. Com a globalização, produtos tradicionais sumiram no portfólio de grandes empresas.
Depois de uma noite sob um cobertor Parahyba, o menino acordava, calçava o Kichute, tomava um mingau de Cremogema ou um leite com groselha Milani e escovava os dentes com Kolynos. Mamãe, cheirando a Leite de Alfazema, e papai, de camisa USTop, só saíam de casa depois de uma xícara de Café Seleto – o dela com Suita.
Desde as Pílulas de Vida do Dr. Ross e do Creme Rugol, há produtos que marcaram época na publicidade brasileira. Muita gente ainda sabe de memória jingles como os que a Varig e o Banco Nacional usavam em seus anúncios de Natal.
Desde as Pílulas de Vida do Dr. Ross e do Creme Rugol, há produtos que marcaram época na publicidade brasileira. Muita gente ainda sabe de memória jingles como os que a Varig e o Banco Nacional usavam em seus anúncios de Natal.
Produtos de grande apelo popular, quando passam a fazer parte do portfólio de gigantes da indústria, por vezes acabam enfrentando concorrência dentro de casa. Há os que não resistem ao ostracismo e "encolhem".
Creme Rugol
Um dos mais antigos cosméticos vendidos no país, o Creme Rugol também está disputando seu espaço no mercado. A empresa chegou a ser líder nos anos 1960; hoje tem cerca de 6% do mercado de cosméticos, segundo estima a proprietária Oleibe Anna Dal Mas Margatto. "Sou a pequenininha do mercado, mas a mais antiga".
O creme tem 92 anos de história, mas está com os Margatto há 20. "A empresa estava abandonada", diz Oleibe. "Desde que compramos, fomos aplicando bem devagar aquilo que nós tínhamos. Hoje, estamos com uma empresa maravilhosa, está linda". A fórmula, diz ela, foi atualizada, e ganhou a companhia de outros produtos. "Para não ser engolida, fui me aprimorando. As vendas têm aumentado ano após ano." A marca, que chegou a patrocinar radionovelas na década de 1960, voltou à mídia recentemente, com merchandising em programas femininos.
Um dos mais antigos cosméticos vendidos no país, o Creme Rugol também está disputando seu espaço no mercado. A empresa chegou a ser líder nos anos 1960; hoje tem cerca de 6% do mercado de cosméticos, segundo estima a proprietária Oleibe Anna Dal Mas Margatto. "Sou a pequenininha do mercado, mas a mais antiga".
O creme tem 92 anos de história, mas está com os Margatto há 20. "A empresa estava abandonada", diz Oleibe. "Desde que compramos, fomos aplicando bem devagar aquilo que nós tínhamos. Hoje, estamos com uma empresa maravilhosa, está linda". A fórmula, diz ela, foi atualizada, e ganhou a companhia de outros produtos. "Para não ser engolida, fui me aprimorando. As vendas têm aumentado ano após ano." A marca, que chegou a patrocinar radionovelas na década de 1960, voltou à mídia recentemente, com merchandising em programas femininos.
Fonte: G1
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