26 de fevereiro de 2008

Projeto "Alagoas com a palma na mão" vai iniciar preparo do solo

A partir de março, o projeto "Alagoas com a palma na mão" será iniciado efetivamente. De acordo com a Cooperativa Agropecuária de Major Izidoro Ltda (Camila), a coleta do solo já foi realizada e enviada para análise. O próximo passo será o preparo do terreno e a escolha das sementes - que serão doadas pela secretaria de Agricultura, no caso do município de Batalha, e compradas no que se refere a Major Izidoro, o que vai acontecer no início do mês de março.

Já na segunda quinzena de março será iniciado o plantio. Toda a mão-de-obra da lavoura ficará por conta dos produtores selecionados que serão devidamente capacitados para a tarefa. As colheitas deverão ser realizadas obedecendo ao sistema de produção, onde 30% do palmal deverá ser colhido e destinado à produção do farelo e a outra parte da palma cultivada deverá ser utilizada "in natura" e ofertada diariamente aos animais.


O projeto como um todo obedece a uma linha social e não se restringe ao cultivo da palma para alimentação de animais. As esposas dos produtores também terão a oportunidade de conhecer a culinária produzida com a palma, além de aprender a fazer cosméticos - shampoo e sabonete, usando a planta como base.

Além da Camila, apóiam o projeto o Sindileite/AL, Sebrae, Banco do Nordeste, Vale Dourado, Senar e Faeal também estão apoiando a iniciativa.

Fonte: Revista Fator

Vetada na UE, cobaia é usada em testes de cosméticos no Brasil

O Brasil, ao contrário da União Européia, mostra pouca preocupação com os animais de laboratório usados em testes de segurança de cosméticos. Enquanto na Europa esses experimentos serão proibidos a partir de março de 2009, aqui não existem procedimentos alternativos sendo desenvolvidos em escala comercial.

"Esse é um problema que temos. Não existem testes alternativos em escala comercial no mercado nacional", afirma Idalina Salgado-Santos, diretora científica da Evic Brasil. A empresa faz testes para cosméticos para companhias nacionais na França sem usar animais. Por isso, afirma, se a lei européia valesse para o Brasil, a Evic "não teria nenhum problema".
A UE, onde os movimentos pelos direitos dos animais são estridentes, já discute o tema desde o século passado. Ao mesmo tempo que avançam rumo à proibição, os países europeus também vêm criando alternativas sem animais.

Os parâmetros corrosividade cutânea e fototoxicidade aguda, ambos tradicionalmente testados com a aplicação de matéria-prima ou do produto pronto sobre a pele do animal, por exemplo, já foram resolvidos. Já existem quatro testes alternativos credenciados só para esses dois itens na UE.

Em um deles, para testar o poder de corrosão do produto, as aplicações são feitas sobre um modelo tridimensional de pele humana.

No caso da fototoxicidade, o protocolo deste teste alternativo aprovado pela UE diz que os experimentos devem ser feitos sobre culturas de células também da pele, mas de rato.
São vários os parâmetros (características) que precisam ser testados antes de um produto chegar às prateleiras, informa a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária). Além da corrosão e do impacto dos raios ultravioleta (fototoxicidade), é preciso saber ainda se o produto vai causar irritação nos olhos e nas mucosas, até genitais se for o caso. Apesar de não haver regra nacional sobre os testes, a Anvisa aceita testes alternativos feitos fora do Brasil.

Alto custo
Entre 1999 e 2002, a União Européia apoiou 43 projetos de pesquisa de testes alternativos, com investimentos totais da ordem de 80 milhões de euros. Tudo para tentar evitar o uso de pelo menos 9.000 animais todos os anos em testes feitos exclusivamente para cosméticos. Estimativa idêntica para o cenário nacional não existe.

No Brasil, as grandes empresas do setor, como Natura e O Boticário, não usam mais animais em sua cadeia de produção --a primeira desde 2005 e a segunda desde 2000, segundo as diretorias das duas companhias, ouvidas pela Folha. Mas muitos laboratórios fazem testes em animais, inclusive os de córnea, para os clientes que não podem ter acesso, muitas vezes por causa do preço alto, aos testes feitos na Europa.

Alguns desses laboratórios são públicos, como o Instituto Adolfo Lutz de São Paulo - a assessoria de imprensa do órgão não localizou ninguém para falar sobre os testes. E o CPQBA (Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Um dos coordenadores do órgão, João Ernesto de Carvalho, falou à Folha.

"Além de antiético é ilegal o uso de animais em testes para cosméticos, porque existem alternativas para isso", reclama Gabriela Toledo, vice-presidente da ONG PEA (Projeto Esperança Animal). No site da entidade (www.pea.org.br), existe uma lista de algumas empresas que usam e não usam animais para testes.

"Essa prática ocorre, primeiro por falta de informações ou de vontade dos laboratórios em buscar métodos substitutivos e, em segundo lugar, porque a utilização de animais é um método menos oneroso", afirma Toledo, que deixou a faculdade de veterinária quando era obrigada a utilizar animais.

A mesma opinião tem a especialista em bioética Patrícia Alcântara, da Universidade de Brasília. "O importante é deixar claro a importância dos testes alternativos na legislação."
A própria UE reconhece que, para algumas situações, a questão ainda é complexa. Não dá para saber se um produto será cancerígeno sem os animais, por exemplo.
Por: Eduardo Geraque, Folha de São Paulo

ASAC Pharma

O grupo farmacêutico espanhol ASAC Pharma, que atua no País há doze anos por meio de seu braço fabricante de vacinas International Pharmaceutical Immunology (IPI) do Brasil, decidiu ampliar participação no mercado local, instalando no País uma filial de sua unidade de dermocosméticos (medicamentos cosméticos), a Atache Scientific Cosmetic.

Trata-se da segunda filial da empresa, a primeira está localizada nos Estados Unidos. "O Brasil é o terceiro maior mercado do mundo, a brasileira gosta de se cuidar e com o aumento da expectativa de vida e da renda, o País tem um grande potencial de crescimento", afirmou o diretor comercial da Atache, Marcelo Monges. De acordo com o executivo, a filial brasileira também será utilizada como base para a expansão da empresa na América Latina. "Vamos iniciar pelo Mercosul e esperamos até o final do ano fecharmos alguma parceria com distribuidores na Argentina, Venezuela e Chile."

A empresa, que está focada no segmento para uso profissional em clínicas estéticas e dermatologia, além dos spas, está investindo R$ 1,5 milhão na sua instalação no Brasil e espera obter receita de R$ 1 milhão já no primeiro ano de atuação, incrementando o faturamento do grupo no País, que atualmente é de cerca de R$ 5 milhões. "Em três anos, esperamos estar com um faturamento anual de R$ 2,5 milhões a R$ 2,8 milhões, sem contar com as exportações", disse.

De acordo com Monges, hoje as operações norte-americanas representam 40% da Atache, que tem receita anual de € 4,5 milhões, mas a expectativa da filial brasileira é responder por pelo menos 20% do faturamento da marca até 2013. Dos 60 produtos que a Atache produz na Espanha, 33 já foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas inicialmente serão oferecidos 25 produtos.

Serão duas linha de produtos, uma de cuidados para o corpo e outro para tratamento facial, e virão nas versões profissionais e individual, no entanto esta última será vendida apenas nas clínicas. Entre as marcas mais conhecidas estão a Vita Derm, a Adcos Cosmética de Tratamento e a Valmari Democosméticos. O executivo calcula que o mercado de cosméticos para clínicas estéticas seja de aproximadamente US$ 100 milhões. O plano da Atache para o Brasil também inclui a implantação da Atache Naturaleza Activa, de fitoterapia. "Este segmento também deve crescer muito nos próximos cinco anos." E para apoiar o crescimento das duas unidades, está prevista a construção de uma fábrica para embalar os produtos das duas empresas, o que deve acontecer até 2013.

Além das unidades de vacinas, dermocosméticos e fitoterápicos, o grupo farmacêutico Asac Pharma, tem as um braço fabricante de genéricos, Laboratórios Smaller, e uma unidade de medicamentos e pesquisas, Especialidades Farmacêuticas Centrum. O grupo teve um faturamento global em 2007 de € 55 milhões.

Fonte: Gazeta Mercantil

Pequenas de cosméticos partem para expansão

Pequenas indústrias de cosméticos ainda desconhecidas do grande público apostam no crescimento dos negócios este ano utilizando duas armas poderosas: expansão da rede de franquias e diversificação do portfólio de produtos. Companhias como as novatas Parallèle e Akakia Brasil, assim como o veterano Laboratório Sklean do Brasil, dono da marca Mahogany Cosméticos, estão trabalhando com projetos agressivos de crescimento de mercado.

Pequenas indústrias de cosméticos ainda desconhecidas do grande público apostam no crescimento dos
negócios este ano utilizando duas armas poderosas: expansão da rede de franquias e diversificação do portfólio de produtos. Companhias como as novatas Parallèle e Akakia Brasil, assim como o veterano Laboratório Sklean do Brasil, dono da marca Mahogany Cosméticos, estão trabalhando com projetos agressivos de crescimento de mercado.

Neste
ano, a paulista Parallèle pretende ampliar a rede de franquias, que deverá saltar de 23 para 38 lojas. A catarinense Akakia espera aumentar em 40% o número de lojas, devendo fechar o ano com 180 unidades franqueadas. Com essa estrutura de venda de produtos, a companhia poderá dobrar o faturamento de R$ 15 milhões obtidos no ano passado, afirma o presidente Guilherme Jacob. O concorrente Laboratório Sklean, que opera neste mercado há 17 anos e tem uma linha de 240 itens de produtos para o corpo, como sabonetes e hidratantes, também planeja um ano com bons números e trabalha com a expectativa de crescimento da ordem de 150%, se alcançar o faturamento esperado de R$ 25 milhões. "Queremos ocupar espaço nos shoppings das capitais, porque temos mais facilidade de mostrar a marca e acompanhar as franquias", diz o presidente Jaime Drummond, que planeja dobrar o números de lojas em 2008.

Por: Luciana Collet - Gazeta Mercantil

Bendita Agência! comemora lançamento de Gerare - nova linha de produtos da organon para gestantes

Foram 34 eventos simultâneos em 37 cidades do País.

A Bendita Agência!, empresa de marketing promocional, presente no mercado desde 2006, desenvolveu e realizou para a Organon, um dos maiores laboratórios farmacêuticos no mundo, o lançamento de Gerare - a mais completa linha para gestantes disponível no país, composta de quatro produtos: sabonete líquido, loção hidratante corporal, creme preventivo de estrias e protetor solar FPS 35.

"O mercado estava carente de uma linha com essa qualidade e segurança, totalmente desenvolvida no Brasil e especialmente para a mulher brasileira. Foi um grande passo para Organon. É ótimo estar junto ao cliente em momentos tão decisivos. Contribuir para o sucesso de Gerare foi muito gratificante, além de representar um grande desafio!", disse Lucinda Failde, sócia-diretora da Bendita Agência!.

E que desafio! - A Organon, reconhecida como uma das empresas líderes em saúde feminina, decidiu, de maneira estratégica, lançar a nova linha somente para a classe médica, em particular para os ginecologistas-obstetras, já que são eles a maior referência para mulher durante a gravidez. Mediante concorrência, a Bendita Agência! foi a escolhida para pôr em prática um briefing audacioso: realizar o lançamento de Gerare simultaneamente em todo o Brasil, com muita criatividade e o mesmo padrão de qualidade em todos os lugares.

E foi o que aconteceu. Em uma operação bastante complexa, a Bendita Agência! realizou 37 eventos simultâneos em 34 cidades, de norte a sul do país. O lançamento do Gerare constituiu, sem dúvida, a maior ação de apresentação de um produto em único dia, sem utilização de mídia.
"Acredito que tenha sido o maior evento de lançamento que a indústria farmacêutica já teve! E foi um sucesso! Bendita parceria!", comemora Lucinda, fazendo um trocadilho que ilustra a ótima relação desenvolvida com o cliente.

Ana Paula Balista, diretora de produção da Bendita Agência!, conta como se desenvolveu a ação: "A 1ª parte do lançamento consistiu de um sofisticado evento première para cerca de 150 médicos formadores de opinião no Hotel Hyatt, em São Paulo, com direito a palestras, coquetel, exposição fotográfica e show do cantor e compositor Ivan Lins. Uma semana depois, no Tom Brasil, também em São Paulo, aconteceu o lançamento nacional da nova linha, com depoimentos de médicos renomados, dos profissionais responsáveis pelo desenvolvimento da linha Gerare e do presidente da Organon, tudo isso acompanhado por um grande suporte visual. Via satélite, esse evento foi transmitido simultaneamente para os outros 36 eventos, com uma qualidade fantástica!".

"A equipe da Organon envolvida no lançamento de Gerare mostrou-se bastante competente e objetiva. Além dos eventos, eles tinham dezenas de outras tarefas ligadas à promoção da nova linha e não podiam perder tempo com questões que não fossem de extrema relevância. Isso fez com que tivéssemos muita autonomia para trabalhar, mas também muito mais responsabilidade." comenta Lucinda.

A Bendita Agência participou do planejamento, desenvolveu o conceito criativo do lançamento e toda comunicação audiovisual dos eventos. Contratou e coordenou mais de 500 fornecedores e administrou financeira e juridicamente todo job. Além disso, criou e produziu o vídeo oficial de lançamento da nova linha e um livro exclusivo com fotos artísticas de grávidas acompanhadas de frases que ilustram esse mágico momento da vida da mulher.

Irene Failde, que é também diretora de produção da agência, assinala que foi necessário um grande trabalho em equipe para a escolha correta dos 37 locais, a contratação de bufês, atrações artísticas, apresentadores, etc. Foram realizadas visitas técnicas aos lugares, degustações e tudo o que se julgou essencial para garantir a qualidade dos eventos.

"Gerenciamos toda logística de envio de materiais, acompanhamos dia-a-dia o sistema de RSVP e telemarketing ativo para os 12 mil convidados, administramos mais de 500 fornecedores e contratos, cerca de 2.500 notas fiscais, além de toda infra-estrutura técnica para transmissão direta, palestras de lançamento e dos cincos shows de grande porte que aconteceram simultaneamente em locais diferentes: Toquinho, João Bosco, Ivan Lins, Paula Lima e Jorge Vercilo. Cuidamos de cada detalhe: dos roteiros e vídeos a cada um dos 1.562 arranjos de flores sobre as mesas!", diz Irene, divertindo-se com os números da grande produção.

No dia do evento, entrou em campo uma equipe de 160 produtores, mais de 150 técnicos, 900 garçons e 200 recepcionistas.

"A Organon investiu muito nesse lançamento. Um evento como este imprime muita velocidade ao processo de lançamento de um produto. Em uma única noite, milhares de médicos conheceram em detalhe a linha Gerare. A Organon foi muito inteligente ao optar por essa estratégia", comentou Lucinda. "Mas, independentemente dos grandes números e cifras envolvidos, nosso principal objetivo, quando realizamos um evento - seja qual for seu tamanho - é proporcionar a cada convidado momentos agradáveis de vivência da marca, uma experiência que o aproxime do produto de maneira racional e emocional, acompanhando-o depois do evento. E mais uma vez conseguimos atingir nossa meta", finalizou Lucinda.

Felizes coincidências marcaram esse período da Bendita Agência: Logo depois da Bendita ter ganho a concorrência, Lucinda Failde ficou grávida! Sua gravidez acompanhou os exatos nove meses que transcorreram entre a concorrência e a realização do evento.

Perfil da Bendita Agência! - A Bendita Agência! é uma empresa de Marketing Promocional que atua em diversos segmentos e oferece uma ampla gama de serviços, tanto no planejamento estratégico quanto na implementação de ações de marketing. Presente no mercado há pouco mais de um ano, conta, porém, com profissionais experientes - Lucinda foi sócia da G2, braço promocional do Grupo Grey, e após vender sua participação na sociedade para o grupo multinacional WPP, criou a nova empresa a pedido de alguns antigos clientes.

O portfólio da Bendita Agência! reúne grandes clientes, como Organon, Eli Lilly Fundação Dom Cabral, Boehringer Ingelheim , Masterfoods e Natura. www.benditaagencia.com.br
Fonte: Revista Fator

27 de janeiro de 2008

As sem-tintura

Eu particularmente, ADORO este assunto. Afinal com 38 anos já tenho alguns fios brancos e preciso estar a cada 30 dias no cabelereiro...mas como muitas mulheres ainda não tive coragem de assumir a cabelereira branca!!! Já na Europa...
Na Europa, as grisalhas passam batidas. Já em solo tropical, aquelas que assumem os brancos são motivo de curiosidade

Enquanto mulheres cada vez mais jovens mudam a cor do cabelo como quem troca de roupa, as maduras ficam na dúvida: encarar ou não os fios brancos? O assunto rendeu até um livro. Em Meus Cabelos Estão Ficando Brancos - Mas Eu Me Sinto Cada Vez Mais Poderosa (editora Globo), a ex-tingida e atual grisalha Anne Kreamer divaga sobre sua opção e conta a reação da família, amigas e homens. Nos Estados Unidos, onde 65% das mulheres pintam os cabelos, a publicação de Kreamer colocou lenha na fogueira das vaidades. Ela fez as contas e apurou que, durante os 24 anos em que foi ao salão retocar as raízes - sempre a cada três semanas -, desembolsou 65 mil dólares.
Mas não basta coragem para aposentar as tinturas. Personalidade, estilo, tipos de rosto e de pele são fatores que influenciam no resultado. Se usarem os cabelos sempre presos em um coque de vovó Donalda, as incautas vão parecer mais velhas do que realmente são. Aquelas que adotam um corte e visual modernos passam uma imagem de poder e sofisticação, como a personagem de Miranda Priestly, a implacável editora de moda do filme O Diabo Veste Prada. A idéia da cabeleira branca parece ter sido da própria atriz Meryl Streep, que pensou na personagem Cruela Cruel. Outro bom exemplo é a modelo Carmen Dell’Orefice, na casa dos 70 anos. Alta, esguia, chiquérrima, ganhou destaque em desfiles e nos editorias de moda da Vogue ao assumir os cabelos brancos como flocos de algodão, na década de 1970, quando tinha 42 anos.
Há sete anos, a promoter carioca Lalá Guimarães, de 57 anos, madeixas completamente brancas, largou as tintas de vez. “O meu cabelo estava caindo, danificado por anos de química. Fui ao salão e pedi para o meu cabeleireiro cortá-lo bem curtinho. Me acostumei com o visual, até porque sempre fui uma pessoa transgressora”, brinca. Na época, as reações foram as mais variadas possíveis. “Teve pessoas que acharam o máximo e outras que me criticaram por ter entregado a idade de todo mundo. Na Europa ninguém liga, mas, num país latino, o preconceito é forte. Vivemos sob essa paranóia de rejuvenescimento a qualquer custo, botox, preenchimentos e plástica.” Como cuidados especiais, lava os cabelos com xampu Silver, da L'Oréal, que proporciona brilho e reflexos prateados, evitando que os fios fiquem amarelados.
A designer de bijuterias finas Cláudia Duarte, com cabelos grisalhos e corte chanel, conta que era tão dependente da tintura que quando viajava por longos períodos levava na mala uma embalagem do produto que usava. “Sempre tive muitos brancos. Comecei passando um tonalizante e, depois, quando a quantidade de fios aumentou, tingia de 15 em 15 dias.” Cansada das idas e vindas ao salão, decidiu deixar a raiz nascer. O período de transição é a parte mais difícil. Usava faixas na cabeça para disfarçar. As reações ao look natural não demoraram a surgir:- Uma amiga, que não via há tempos, meio sem jeito, perguntou se eu estava com alguma doença. Algumas chegaram a ficar bravas. Diziam que o grisalho dava um ar de desleixo e que envelhecia. Já no supermercado, uma mulher me deu os parabéns. Também teve uma passagem engraçada. Entrei na fila destinada aos idosos no banco e uma senhora reclamou, porque achou que as mechas prateadas eram artificiais. Já os homens se apegam menos às aparências.Segundo Cláudia, tem aquelas que dizem: “em você fica lindo, mas em mim, não.” Justificam que têm cabelo crespo ou liso, enfim, apresentam os mais variados pretextos. “No fundo, no fundo, falta coragem.” Quanto aos cuidados, a designer faz questão de adotar um bom corte e bons xampus, como o Silver, de Kérastase, que usa uma vez por mês, e produtos da Shiseido e L’Occitane.
A stylist Patida Mauad, de 49 anos, nunca teve a curiosidade de mudar a cor do cabelo. Trabalhando há mais de 30 anos com produção, cercada de estilistas e profissionais da área de beleza, sempre era cobrada para tingir os fios. “O máximo que já usei foi henna natural, para dar brilho.” Como sempre praticou natação, seu único cuidado era passar uma rinçagem prata para evitar que os fios brancos ficassem queimados do sol. “Sou vaidosa e acho lindo os reflexos prateados.”
Na terra onde mais se cultua a juventude, além de coragem e estilo, as grisalhas precisam ter paciência para lidar com situações embaraçosas. Como lembra a cabeleireira Celina Nakamura, do salão Celina, em Perdizes, São Paulo, ao menos em terra brasilis, cabelo branco é sinônimo de idade. “Uma cliente nossa, na época com 50 e poucos anos, contou que, durante uma viagem, assim que o avião aterrissou, as aeromoças pediram uma cadeira de rodas para ela. Outra cliente, também grisalha, porém jovem, se fez de surda quando o segurança de um banco insistia para que ela fosse atendida no caixa reservado aos idosos.” Na opinião da profissional, é preciso ter tipo para adotar o estilo branco. “A mulher também deve ser cuidadosa com a escolha de um bom xampu, adotar um corte moderno e fazer hidratação regularmente. Caso contrário, passa um ar de desleixo.”
CAUSAS
Segundo o tricologista (especialista em cabelos) Valcenir Bedin, os fios ficam brancos porque o melanócito (célula que produz a melanina) sofre um processo chamado apoptose (morte celular programada), fazendo com que o pigmento de melanina seja substituído por uma gota de ar. “O fio, inicialmente, fica mais espesso, mas depois volta ao normal. Arrancá-lo não adianta nada, nascem sete no lugar”, brinca, fazendo referência à crendice popular.
O fator hereditário determina o surgimento dos primeiros fios ainda jovem. “Há famílias cujos genes fazem com que seus membros tenham cabelos brancos antes dos 18 anos. Mas, de uma forma geral, eles surgem por volta dos 35 e 45 anos, nas pessoas brancas, na faixa dos 45 e 55, entre os asiáticos, e após os 55 anos, no caso dos negros.”
Bedin explica que existem dois tipos de melanina: a eomelanina, que é mais escura, e a feomelanina, que é amarelada. “Incrivelmente, a mistura desses dois tipos criam uma infinidade de cores de cabelos.” Hoje sabe-se que uma dieta pobre em cobre (encontrado em frutos do mar com casca, como mariscos e ostras, e no chocolate amargo) pode deixar os cabelos ainda mais brancos. “Mas se a dosagem do cobre estiver normal, só a tintura pode resolver. Existe no mercado um aparelho massageador, o Masster, que promete estimular a circulação e adiar o aparecimento dos fios brancos. Já os suplementos alimentares indicados para a recuperação do tom natural dos cabelos, segundo o médico, são apenas complexos vitamínicos, sem qualquer efeito na cor.
NOVIDADES
A coloração antiidade Color Suprême, lançamento da L’Oréal Professional, é especialmente voltada para as mulheres acima dos 55 anos ou para aquelas que apresentam 80% dos fios brancos. Segundo a gerente de formação da linha, Sheila Duarte, as colorações tradicionais precisam de misturas para cobrir os fios brancos, ou seja, há mesclas das chamadas cores bases ou fundamentais com as nuances de reflexo. Só que o efeito de cor fica “chapado”, sem muita luminosidade, fazendo com que os cabelos pareçam um capacete.“A nova coloração dispensa as misturas com cores bases, e cobre 100% dos cabelos brancos, com muita luminosidade, o que atenua as marcas de expressão da mulher. Além disso, tem um aporte de matéria, graças à tecnologia Densilum-R, um trio de ativos que proporciona mais densidade, volume e brilho à fibra capilar.” O mais interessante desse lançamento é que a mulher pode optar pelo look que deseja, como cobrir totalmente os brancos, manter os brancos usando a coloração apenas em algumas mechas nas têmporas e na nuca, misturar branco e cor, criando mechas beges, ou colorir e fazer luzes. Como prevenção, a Kérastase lançou o tratamento capilar Age Recharge, que faz uma espécie de lifting no couro cabeludo. O lançamento é composto por xampu, máscara, um concentrado que fortalece os fios e sela as cutículas e o lipo-recharche, produto que restaura a estrutura da epiderme.
Por: Vera Fiori
Fonte: Jornal O Estado de SP

26 de janeiro de 2008

Instituto Mauá abre inscrições

Pós-Graduação em Desenvolvimento de Processos de Fabricação de Produtos Alimentícios e Produtos Cosméticos. Os dois cursos estão com inscrições abertas até o dia 09 de fevereiro de 2008.

O Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia está com inscrições abertas para os cursos de Pós-Graduação (lato sensu) em Desenvolvimento de Processos de Fabricação de Produtos Alimentícios e de Produtos Cosméticos. As inscrições para os dois cursos podem ser feitas até o dia 09 de fevereiro de 2008 e o início das aulas de ambos está programado para a 1ª semana de março de 2008.

O programa da Pós-Graduação em Desenvolvimento de Processos de Fabricação de Produtos Alimentícios compreende 21 disciplinas e o aluno deve optar por 12 para a conclusão do curso. Já o programa da Pós-Graduação em Desenvolvimento de Processos de Fabricação de Produtos Cosméticos compreende 15 disciplinas e o aluno deve optar por 12 para a conclusão do curso. As disciplinas são ministradas por profissionais com ampla experiência em indústrias envolvidas com o desenvolvimento e produção de produtos alimentícios e cosméticos.

Sobre os cursos - O desenvolvimento do processo de fabricação de produtos alimentícios e cosméticos é apresentado de forma integrada, englobando desde o estudo da viabilidade até a comercialização dos produtos.

Ao concluir os cursos, o aluno será capaz de: envolver-se com o projeto de produtos – do estudo da oportunidade ao acompanhamento de mercado – e com o projeto de processos, entendendo que a distinção entre eles tende a desaparecer; operar processos de fabricação que possam controlar efetivamente a composição química e a estrutura, tanto na fabricação de produtos alimentícios como cosméticos, e também as características organolépticas de produtos alimentícios; inovar no projeto de produtos e processos gerando produtos com qualidade e valor agregado; saber tratar os impactos ambientais e os riscos envolvidos na fabricação, transporte, armazenagem, uso e comercialização dos produtos.

Os interessados nos cursos deverão enviar uma cópia do currículo para posgraduacao@maua.br: Outras informações sobre os dois cursos podem ser obtidas no endereço eletrônico www.maua.br, pelo email posgraduacao@maua.br, ou pelo telefone (11) 4239-3401.


 
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