21 de setembro de 2008

Venda de cosméticos de porta em porta dá lucro de 30%

Para ser uma consultora é preciso ter pelo menos 18 anos e não ter seu nome incluído no serviço de proteção ao crédito

Apostar na vaidade dos brasileiros pode garantir uma economia extra para os vendedores dos setores de vendas diretas. Com um exército de 1,8 milhão de revendedores brasileiros de porta em porta, o segmento comemora no primeiro semestre deste ano crescimento de 11% em comparação ao mesmo período de 2007. Nos primeiros seis meses do ano, o número de pessoas trabalhando no setor teve alta de 15,69%.

Tornar-se um consultor não é difícil. As empresas costumam impor poucas restrições.Para começar a vender, após se cadastrarem, os consultores precisam comprar kits com amostras dos produtos da empresa com o qual vão trabalhar. As companhias oferecem kits que variam de R$ 60,00 a R$ 193,60. E não há exclusividade no setor, ou seja, o revendedor pode trabalhar com quantas empresas quiser.

De acordo com a Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), cerca de 40% dos trabalhadores do setor já vivem exclusivamente da atividade. Caso de Luciana Costa Broges, revendedora há 17 anos de um catálogo de cosméticos, moda e casa. Luciana conta que começou no negócio quando seus filhos ainda eram pequenos. Para não ter que deixá-los sozinhos, ela começou a levar catálogos em consultórios e lojas. "Antes eu batia de porta em porta. Mas hoje, como sou conhecida e já montei um pequeno estoque dos produtos na minha casa, as pessoas me ligam e eu faço pronta entrega", diz a revenderora.Luciana afirma que se dedica exclusivamente a venda de produtos por catálogo, e que com a renda consegue complementar o salário do marido. "Com o sistema de marketing de nível, hoje eu sou empresária e tenho a possibilidade de ganho até a terceira geração. Tenho um salário fixo e metas de conseguir novas revendedoras. Já tenho um grupo com mais de 125 pessoas. Além de tirar dúvidas, dou apoio e ajudo a fazer trocas", fala a empresária.

Há mais de um ano, Ana Paula Jardim Nogueira, começou a trabalhar no ramo de produtos de beleza. Ela conta que quando sua filha nasceu, o marido sugeriu que ela fizesse uma tentativa no negócio. "Antes da minha filha nascer eu trabalhava com faturamente em uma empresa. Com a impossibilidade de deixar o bebê em casa, eu liguei no 0800 da empresa e me cadastrei. Logo uma consultora foi até a minha casa e eu comprei um kit para começar o serviço", diz Ana Paula, que espera continuar no ramo e aproveitar o plano de carreira da companhia para incrementar ainda mais a renda da família.

Fonte: Jornal Cidade.Net

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