4 de novembro de 2007

Essência exclusiva

O consumidor da atualidade já não se contenta com produtos massificados. Estes têm seu lugar garantido no mercado, é claro, mas um número cada vez maior de pessoas procura experiências personalizadas. Foi apostando nessa tendência que a empresa paulista Essenza Reale lançou o produto Perfume Sob Medida. Com base em um questionário respondido pelo cliente, a empresa cria uma essência exclusiva.


Segundo Mônica Lacerda, diretora comercial da empresa, a idéia surgiu a partir da observação de uma tendência mundial: no exterior, grifes tradicionais como Guerlain, Cartier e Jean Patou oferecem essências personalizadas a um custo que pode chegar a 50 mil euros. "Resolvemos fazer o mesmo por aqui, mas com preços mais adequados à nossa realidade", afirma a executiva. Mônica Lacerda: essências personalizadas em parceria com perfumista francês


Para o desenvolvimento das essências personalizadas, a companhia conta com a parceria do perfumista francês Jean Luc Morineau. É ele quem analisa o questionário e, a partir dele, prepara três essências diferentes. O cliente escolhe sua preferida e o perfume é produzido. Pelo preço de 1.500 reais, o consumidor recebe cinco frascos de 50 ml cada, acondicionados em uma caixa de madeira. A essência é armazenada pela empresa para futuros pedidos do cliente. "Cada essência é única, e não é vendida a ninguém além do cliente original", explica Mônica.


O questionário enviado aos clientes tem algumas perguntas objetivas (aromas preferidos, tipo de pele) e muitas subjetivas (local preferido para as férias, tipo de revista preferido, hobby, sonhos e desejos).


De acordo com Mônica Lacerda, as respostas servem para identificar a personalidade do consumidor e produzir uma essência de acordo com essa personalidade. "Se a pessoa é calma, uma essência mais agitada pode causar um conflito", afirma.



Dove cria blog para apresentar nova linha

A marca Dove investe em mídia alternativa para comunicar às consumidoras os benefícios de seus novos produtos. Além dos usuais filmes publicitários e anúncios impressos, a marca desenvolveu um teaser para provocar a interação e despertar a curiosidade do público.

Durante duas semanas, a personagem Paloma, 27 anos, postou em seu blog depoimentos sobre as dificuldades que vinha tendo para recuperar e tratar seus cabelos. Nesse período, recebeu dicas dos internautas sobre como cuidar dos fios. No total, foram mais de 227 mil visitas e mais de 780 mil visualizações dos vídeos, com sugestões que iam de água de coco até maionese, passando por banana, ovo e tomate.

Pelo endereço www.jatenteidetudo.com.br os usuários acompanhavam o cotidiano da personagem, que prometia compartilhar a solução para seu problema assim a que encontrasse.

Agora Paloma anuncia ao público que experimentou a nova linha Dove Therapy e descobriu a solução para tratar seus cabelos. Os produtos estão totalmente renovados, com formulações que protegem e reparam os fios, deixando-os saudáveis, macios e brilhantes.

Concurso
Entre os dias 15 de outubro e 15 de dezembro, as participantes devem responder à pergunta "O que você já foi capaz de fazer para tratar seus cabelos?".

As cem respostas mais votadas ganharão aparelhos IPod e o primeiro lugar ganhará uma estadia de cinco dias no Spa do Hotel Hyatt, com acompanhante.

O blog faz parte da divulgação da linha Therapy, o maior investimento do ano de Dove em uma campanha publicitária. Em formato de 360º, também contempla TV, revistas e internet, ativação em pontos de venda, ações especiais em cabeleireiros e academias e kits promocionais.

Fonte: www.consumidormoderno.com.br

ABIHPEC, ITEHPEC e ABDI organizam seminário “Nanotecnologia – Aplicação em Cosméticos”,

Dia 8/11 (5ª feira), no Golden Tulip Paulista Plaza.

A Associação Brasileira da Indústria da Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIPHEC) e o Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ITEHPEC), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), promovem no próximo dia 8 de novembro (5ª feira) o seminário Nanotecnologia – Aplicação em cosméticos, que será realizado no Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo, das 8h00 às 17h30.

O objetivo é divulgar o potencial da nanotecnologia para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços no setor de cosméticos. Além de palestras sobre os conceitos e potencialidades da nanotecnologia, ministradas por acadêmicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Campinas (Unicamp), o seminário contará com apresentações de empresas que já aplicam a tecnologia a seus produtos, como Braskem, Basf e O Boticário. Também estão previstas palestras da ABDI, MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) sobre iniciativas públicas de fomento e apoio à nanotecnologia e à inovação.

Mais informações sobre inscrições e a programação do evento no site:
www.abihpec.org.br

LVMH traz marca italiana Fendi ao Brasil

Grife de luxo retorna ao mundo da perfumaria e País entra na rota deste lançamento.

Grife de luxo retorna ao mundo da perfumaria e País entra na rota deste lançamento. Os amantes da perfumaria de luxo têm, a partir deste mês, mais um bom motivo para irem às lojas e renovar a fragrância. Isso porque a marca italiana Fendi retorna ao mercado de perfumaria ao lançar o feminino Palazzo. O Brasil, inclusive, está na rota deste lançamento, por meio da LVMH Parfums et Cosmétiques. Aqui, a empresa já trabalha com as marcas Christian Dior, Givenchy, Kenzo, Acqua Di Parma e até pouco tempo vendia também Guerlain.

"A Fendi ficou fora do mercado de perfumaria durante dois anos, de 2005 até agora. Foi uma decisão estratégica", conta a diretora-geral da divisão de perfumaria e cosméticos da LVMH, Evelyse Britto. Segundo a executiva, o grande problema é que, à época, a perfumaria da Fendi não tinha o mesmo prestígio que a grife sempre teve na moda. "Por isso, a LVMH, que detém a Fendi desde 2001, decidiu parar e somente agora retomar, com outro enfoque", detalha Evelyse.

A fragrância, chamada Palazzo (a fachada do Palazzo Fendi e a marca da casa em Roma são ilustradas no fundo do frasco), portanto, é totalmente nova. Houve um lançamento recente na Itália e nos Estados Unidos, e agora o perfume parte para outros mercados.

"Ainda assim, a distribuição será bastante selecionada - são apenas 1,5 mil pontos-de-venda em todo o mundo", diz Evelyse. No Brasil, Palazzo, que tem preços entre R$ 177 e R$ 345, dependendo do tamanho, será vendido nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Belém e Natal. "A distribuição será um pouco maior do que Acqua Di Parma, mas não igual às outras marcas", pontua a executiva.

As novidades, porém, não devem ficar restritas à fragrância Palazzo. Isso porque no próximo ano também vai haver uma versão de Fendi para os homens. Evelyse, no entanto, garante que Fendi não vai ingressar no universo de maquiagens, ampliando atuação na beleza.

Mundialmente, a LVMH informa que a estimativa de vendas em varejo, para o primeiro ano de mercado do perfume Palazzo, é de aproximadamente US$ 50 milhões. A intenção é que em cinco anos a comercialização de fragrâncias da Fendi corresponda 10% do faturamento mundial da marca.

Evelyse diz ainda que a decisão de trazer uma marca de tanto prestígio ao Brasil é justamente pelas boas oportunidades de vendas que o País vem oferecendo. Depois de um 2006 difícil - por causa da dificuldade de todo o setor com as importações -, a empresa informa que de janeiro a setembro deste ano já cresceu 44% em relação a 2006, e que também superou 2005. "As vendas encontram-se aquecidas, principalmente para o setor de alto luxo. Estamos vendendo um creme de R$ 1,8 mil que se esgotou rapidamente nas lojas", comemora.

Fonte: Gazeta Mercantil
Por: Sandra Azedo

Indústria de cosméticos avança na população de baixa renda

Indústria da beleza deve movimentar R$ 19,8 bilhões este ano.Os lançamentos para público com orçamento apertado têm ajudado o crescimento.

Cosméticos antienvelhecimento, cremes masculinos de limpeza e hidratação, filtro solar e produtos para cabelos ganham participação cada vez maior na lista de compras do consumidor de baixa renda. O salário de R$ 400 que Leilane Santos, de 26 anos, ganha como doméstica é apertado e a maior parte serve para ajudar a família. Mesmo assim, ela não deixa de separar todo mês R$ 30 do que recebe para comprar um creme preventivo para rugas.

O eletricista José Valmir Neves de Almeida, de 27 anos, com renda mensal de R$ 800 para sustentar ele e a mulher, também inclui na lista de compras de supermercado do casal cremes de limpeza de pele, hidratante, filtro solar e óleo de amêndoa.

São consumidores de baixa renda como a empregada doméstica Leilane Santos, o eletricista José Valmir e a mulher que mobilizam as grandes redes de supermercados para investir na área de cosméticos e ajudam a engordar a receita da indústria da beleza, que deve movimentar este ano algo em torno de R$ 19,8 bilhões.

“O mercado dobrou o faturamento e, em alguns casos, o volume de vendas, na comparação com cinco anos atrás, em várias categorias de produtos”, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basílio.

As vendas de cremes, por exemplo, devem somar R$ 1,7 bilhão até o fim do ano, um aumento de 153% ante 2002. Já os produtos para cabelos vão saltar de R$ 2,4 bilhões em 2002 para cerca de R$ 5,5 bilhões este ano, um crescimento de 127%. O Brasil é o terceiro maior mercado mundial no consumo de produtos de beleza (nacionais e importados). Ele conquistou o posto que era da França em 2006 e está atrás apenas do Japão e Estados Unidos.

Os lançamentos mais acessíveis para um público com o orçamento apertado têm ajudado o crescimento dessa indústria. Uma pesquisa da Nielsen revela que a participação de tinturas de cabelo de baixo preço, por exemplo, já representa 52,4% das vendas nos primeiros seis meses de 2007.


Da Agência Estado

Wanessa Camargo assina contrato com Empório Bothânico

Nesta semana, está prevista a estréia da nova campanha da Empório Bothânico, que traz a cantora e compositora Wanessa Camargo.


A empresa comercializa linha de banho e cosméticos, com ênfase em shampoos sem sal e loções hidratantes de alta perfumação. As peças serão veiculadas via televisão, rádio e em revista em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Nordeste e foram elaboradas pela agência Hola! A campanha marca a entrada da Empório Bothânico no varejo. Até janeiro deste ano, a empresa atuava somente com franquias.

Wanessa será garota propaganda da Empório Bothânico pelos próximos três anos. "Wanessa é uma jovem mulher atualizada, batalhadora e sincera. É uma bela representante do nosso público alvo", diz Thaumaturgo Araújo, vice-presidente da Empório Bothânico."Gosto muito de todos os produtos da marca. Uso frequentemente e aprovo com louvor. É excelente trabalhar com uma empresa que está em crescimento no mercado", diz Wanessa.

Empório Bothânico: A empresa foi criada em 1996, oferecendo ao consumidor brasileiro uma sofisticada linha de banho e cosméticos comercializada em mais de 200 franquias. Em janeiro deste ano, acompanhando a evolução do mercado de cosméticos, a Empório Bothânico saiu do mercado de franquias e migrou para o varejo. Para isso, tem investido fortemente em pesquisas - sempre com elementos naturais e ecologicamente corretos - para levar aos consumidores de todo o Brasil produtos com alta tecnologia e qualidade a preços acessíveis. A marca possui 100 produtos em 5 linhas.


www.emporiobothanico.com.br



Fonte: www.revistafator.com.br

Produtos orgânicos não são garantia de saúde para a pele

Alguns extratos 'naturais' podem causar reações adversas, afirmam especialistas. Dermatologistas aconselham a leitura de rótulos de produtos 'naturais' e 'orgânicos'.



Segundo representantes do governo norte-americano e da indústria cosmética, não há prova científica de que cosméticos orgânicos sejam mais seguros, saudáveis e eficientes
(Foto: Mutt Ink/The New York Times).


Para Flavia Kawaja, designer de interiores de Manhattan, uma visita ao departamento de produtos de beleza da Whole Foods Market, a megaloja norte-americana de alimentos e produtos naturais, é feita não com uma listinha de compras, mas com uma lista imaginária de quais ingredientes sintéticos devem ser evitados.

Kawaja, por cautela, não usa antiperspirante feito com derivados de alumínio, caso um dia se comprove a lenda urbana de que o produto causa doenças como Alzheimer. Ela também mantém distância de produtos de tratamento da pele que contêm parabenos, agentes comuns antibactericidas usados como conservantes em alguns cosméticos, remédios e alimentos.
Embora não haja exames clínicos rigorosos em grande escala que demonstrem que os parabenos nos cosméticos representam um risco aos consumidores de produtos de beleza, alguns estudos revelaram que a exposição aos parabenos pode provocar alterações reprodutivas em roedores de laboratório.

Optando por cosméticos comercializados como naturais ou orgânicos, Kawaja peca pelo excesso de precaução. Ainda assim, ela admite que não tem muita certeza se sua escolha cuidadosa de xampus e protetores solares naturais representa benefícios à saúde.
"Não parto do pressuposto de que orgânico automaticamente signifique bom para a saúde", disse ela. "Quero dizer que se você fritar uma batata orgânica, ela continuará sendo batata frita."

Rótulos
Os especialistas em produtos orgânicos há muito tempo adquiriram o hábito de ler os rótulos de alimentos para descartar aqueles cultivados com pesticidas ou que contêm colorantes, aromatizantes ou conservantes sintéticos. Agora, no encalço de recentes preocupações com a saúde diante de rações animais e cremes dentais contaminados, alguns especialistas em beleza estão procurando cosméticos sem componentes sintéticos, partindo da crença de que os produtos fabricados sem ingredientes industrializados, como os petroquímicos, são mais saudáveis.

Essa nova categoria de inspetores de rótulos está provocando um "boom" no mercado dos chamados produtos naturais e orgânicos de higiene pessoal. Os cosméticos naturais se vendem como fabricados com ingredientes vegetais e minerais e os produtos orgânicos se dizem fabricados com ingredientes agrícolas cultivados sem agrotóxicos.

No período de 12 meses findo em 9 de setembro, os norte-americanos gastaram US$ 150 milhões nas três principais marcas de produtos naturais de higiene pessoal voltadas para o mercado de massa, a Burt's Bees, a Jason Natural Cosmetics e a Tom's of Maine, indicando um aumento de US$ 51 milhões em relação ao ano anterior, segundo a Information Resources Inc., empresa de pesquisa de mercado.

Ao mesmo tempo, as vendas de produtos orgânicos de cuidado pessoal atingiram US$ 350 milhões no ano passado, um aumento de US$ 68 milhões em relação a 2005, de acordo com dados dos fabricantes compilados pela Organic Trade Association, grupo atuante no setor.
"Estamos presenciando uma conscientização maior de que aquilo que você aplica sobre o corpo é tão importante quanto aquilo que você coloca para dentro do corpo", declarou Jeremiah McElwee, coordenador sênior responsável pela área de tratamento pessoal da Whole Foods, departamento que registra o crescimento mais rápido da empresa. "O maior estímulo a comprar produtos de tratamento para o corpo naturais ou orgânicos é o notável benefício à saúde."

Natural e orgânico
Pareceria lógico supor que ingredientes comestíveis comuns como azeitona ou soja seriam naturalmente mais saudáveis para a pele e o corpo do que ingredientes cosméticos industrializados com infinitas sílabas impronunciáveis como o conservante metilcloroisotiazolinona. Contudo, representantes do governo e da indústria da beleza, além de alguns ambientalistas, reconhecem que não existe comprovação científica que suporte a idéia de que cosméticos à base de vegetais sejam mais seguros, saudáveis ou mais eficazes para as pessoas.

"Os consumidores não devem necessariamente supor que um ingrediente ou produto 'orgânico' ou 'natural' contém uma segurança inerente maior do que outra versão quimicamente idêntica do mesmo ingrediente", explicou por e-mail Linda M. Katz, diretora do Departamento de Cosméticos e Colorantes do Food and Drug Administration (FDA). "Na verdade, os ingredientes 'naturais' podem ser mais difíceis de preservar contra contaminação e reprodução microbial do que as matérias-primas sintéticas." A confusão em relação à "legitimidade" do mercado de produtos naturais de tratamento pessoal também se origina da ausência de padrões nacionais.

O FDA, órgão norte-americano que controla, entre outras coisas, os cosméticos, nunca estabeleceu definições padronizadas para termos usados no marketing, como natural e orgânico, aplicados a produtos de beleza, disse Katz. Sendo assim, os fabricantes estão livres para usar esses termos em tudo, desde xampu de base sintética com apenas um derivado vegetal, até pó facial sem ingredientes sintéticos formulados apenas com minerais.

O órgão exige que os fabricantes garantam que os cosméticos são seguros para os fins a que se destinam. No entanto, ele deixa a cargo dos fabricantes a decisão de quais testes de segurança e eficácia serão realizados em ingredientes e produtos finais. John Bailey, vice-presidente executivo de ciência da Associação de Cosméticos, Higiene Pessoal e Perfumaria, grupo comercial sediado em Washington, afirmou que os cosméticos são seguros, sejam os que possuem fórmulas sintéticas ou vegetais. "Basicamente eles são submetidos aos mesmos padrões legais e regulamentares", declarou Bailey, que possui doutorado em química.

No entanto, Jane Houlihan, vice-presidente de pesquisa do Environmental Working Group, grupo sem fins lucrativos de Washington, disse que a falta de padrões federais estabelecidos é responsável pela dúvida do consumidor sobre se os produtos naturais proporcionam vantagens tangíveis ou se são simplesmente um engodo para a turma ecologicamente correta.
"Mesmo se o produto de beleza alegar que é feito puramente de terra, é preciso ler o rótulo de ingredientes", disse Houlihan.

Ingredientes exóticos
Houlihan contou que o maior interesse dos consumidores pelos produtos naturais está fazendo com que alguns fabricantes incluam plantas exóticas nas fórmulas e esses ingredientes não possuem cadastro de referência no setor de beleza. Por exemplo, como ela conta, o grupo não encontrou dados de segurança publicados sobre ingredientes mais novos de cosméticos como o óleo da casca da árvore de pau-rosa, do oeste da Índia, e extrato da flor de peônia.
"O simples fato de um ingrediente ser obtido de uma planta não o torna necessariamente seguro para o uso em cosméticos", alertou Houlihan. "Tabaco, cicuta e poison ivy (espécie de erva venenosa) são exemplos de plantas que podem ser perigosas."

Na realidade, alguns dermatologistas dizem que até os ingredientes naturais que parecem benignos pode causar alergias na pele. Por exemplo, David A. Kiken, chefe da dermatologia da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia, em San Diego, contou que teve irritações na pele provocadas por óleo de melaleuca, camomila e chá verde presente em cosméticos.

"Embora o termo 'extratos botânicos naturais' tenha uma conotação inerente de algo com propriedades benéficas, esses extratos podem causar reações adversas nas pessoas", escreveu Kiken em um artigo publicado no periódico American Journal of Contact Dermatitis.

Na falta de padrões do FDA, dezenas de empresas e lojas de produtos de beleza estão usando palavras como botânico, herbal, natural, puro e orgânico para vender suas marcas, porém cada uma adota seu próprio critério e definição.




Por: Natasha Singer

Origem: The New York Times

Fonte: http://g1.globo.com

Cosméticos em equilíbrio

Ao cuidar da sua beleza, você também pode ajudar a preservar o planeta usando produtos feitos com ingredientes naturais e embalagens recicláveis

A busca por produtos naturais que agridam minimamente a natureza e tenham políticas de sustentabilidade em sua produção é uma preocupação que vem aumentando na indústria de cosméticos. "Há nove anos, contávamos com 11 associados, hoje já são 1,3 mil", explica Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, que ajuda empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável. Além de dar uma força à sua beleza, levar em conta essas questões na hora de escolher os produtos vai fazer toda a diferença na luta por um planeta melhor. Saiba o que avaliar ao comprar e o que já está sendo feito para o bem das questões ambientais.

1. SPARKKLI HOME SPA Tem embalagens e ingredientes biodegradáveis e que seguem o conceito de pré-reciclagem: dispensam cartuchos e folhetos. Só usa componentes de indústrias que respeitam a natureza. Exfoliante para os pés, R$ 88,50


2. M.A.C As consumidoras dessa marca canadense de maquiagem são premiadas com a reciclagem. Ao retornar seis embalagens plásticas, a marca dá um batom de presente (exceto os da linha Viva Glam). Batom, R$ 68

3. LA FAÇON Os frascos da linha Econatural começam a degradar dois anos após a fabricação, o que reduz o impacto do descarte na natureza. Emulsão hidratante de castanha e amêndoas, R$ 44

4. L'OCCITANE Mais de 90% dos ingredientes de seus produtos são de origem natural, sendo que os ativos vegetais são produzidos por agricultura biológica, que não agride o ambiente. A marca possui certificado de cosmético ecológico da ECOCERT. Gel de banho de lavanda, R$ 54
5. BOTICÁRIO Toda matéria-prima utilizada na linha Nativa Spa é de origem certificada. Atualmente a empresa recicla 90% dos materiais utilizados na fábrica. Gel para pernas e pés, R$ 19,90

6. EST A empresa não utiliza nenhum óleo de origem mineral ou animal em seus produtos. Os sabonetes são feitos com óleo vegetal de palma e não possuem corantes. Sabonete de melissa, R$ 5,90 7 e 8. NATURA É pioneira com a preocupação com o meio ambiente e tem vários projetos na área. Usa refis desde 1983, não faz teste com animais e implantou o selo de impacto ambiental. Óleo de castanha, R$ 48,40 e R$ 38,70 (refil)


MAQUIAGEM DO BEM A onda verde chegou também às maquiagens. A Natura adotou os refis na linha Diversa. Agora é a vez da Avon, que também oferece a opção em alguns itens. A empresa mudou rotas de distribuição para reduzir a emissão de poluentes. Base de múltipla ação, R$ 29 e R$ 19 (refil)


Fique de olho
INFORME-SE

Procure saber mais sobre as políticas de proteção ambiental da marca que você usa por meio do site ou do serviço de atendimento ao consumidor.

EMBALAGEM Prefira as que possam ser recicladas. Evite caixas e folhetos em excesso, pois aumentam a produção de lixo.

REFIL Além de economizar um pouco, você evita o impacto ao ambiente causado pelo descarte da embalagem.


SELOS E CERTIFICAÇÕES Alguns deles garantem se a procedência da matéria-prima e a produção são ecologicamente corretas.


Fotos: Carlos Bessa
Fonte: Editora Abril
 
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